Os Melhores Duelos de Yu-Gi-Oh!

Yu-Gi-Oh! é uma grande franquia com várias séries animadas e um TCG muito conhecido, pois então decidir listar os 10 melhores duelos das 4 primeiras fases, então vamos lá!



Começando com a décima colocação, vemos algo raro, que aposto que nenhum de vocês esperavam. Sim, algo bom em ZEXAL! Pra variar, o Gallop caprichando muito no duelo final das temporadas. Esse, que encerra o ZEXAL (O que está em exibição atualmente é o ZEXAL II) é protagonizado por Kaito, agora, sem um sentido para duelar, desafiado pela tentativa de personagem que é o Yuma e um tal de Astral que era pra ser tipo um Faraó, mas deve ter sido feito no Paraguai.

Nesse duelo vemos o Yuma dando tudo de si, mas mesmo assim, comentendo missplays de iniciantes, ativandos cartas sem pensar nas consequências e o que resulta na vitória do Kaito, que faz um combo sensacional com seu deck apelão. Galaxy-Eyes Photon Dragon e posteriormente Neo Galaxy-Eyes Photon Dragon (O XYZ) não é pra qualquer um não, hein? E o pior de tudo é que ele nem tinha muito um motivo/vontade para duelar, imagina se tivesse. Mas bem, a melhor coisa  mesmo é ver o Yuma perdendo.



Já na nona colocação... um clássico dos duelos. Duvido que você não quis esganar o maldito do Weevil quando ele jogou as cartas do Exódia do Yugi no mar, a caminho da Ilha dos Duelos. Pois então que logo em seguida, no primeiro duelo de Yugi no campeonato, ele enfrente e massacra Weevil, que é um ex-campeão mundial. Não é brincadeira não?

O legal desse duelo é a introdução da fusão. É a mariposa lá também, bonitona e fodona, além do Yugi utilizando o poder de protagonista pra ganhar o duelo. Sim, esse é da regra clássica mas vale, porque ganhar do Weevil nunca é demais. Também vale citar outra duelo em que Weevil foi massacrado, mas dessa vez na Batalha da Cidade.

Joey, mesmo com a trapaça do inseto colocando um parasita em seu deck, consegue derrotar coisas como a Ultimate Greath Moth e seus 3500 pontos de ATK, na época perdendo somente para o Ultimate Blue-Eyes e para o Gate Guardian em termos de poder bruto (no caso do anime) e encerrando com a queda da Insect Queen, uma das cartas inseto mais apelonas já feitas, que aliás, é o ás do deck de Weevil nesse torneio, ou era, antes do Joey derrotá-lo.



Machine e seus otks insanos... foi isso que o irmãozão Jay (Jaden Yuki) teve pela frente na final da primeira temporada de Yu-Gi-Oh! GX. Zane, que eu prefiro chamar de KAISER, que é seu apelido na dublagem original, tem seu duelo de despedida da Academia de Duelos contra Jaden, mas não o Jaden que você conhece, na verdade, um Jaden BEM diferente do que qualquer um imaginaria, um que pensa antes de jogar uma carta.

E ficou comprovado que não funciona. Protagonista que não joga com o coração só enrola os episódios e acaba com o ritmo, algo proposital nesse episódio. Aliás, uma solução interessante para pensamentos de jogadas complexas no anime foi os flashes que o Yuusei tem durante os duelos em 5d's, onde ele faz uma espécie de "summon links" bem rápido preparando bem as suas jogadas.

Falando mais do duelo, temos um Cyber Dragon End do Kaiser insano versus o debutante Elemental Hero Shining Flare Wingman, que era até então a fusão suprema do deck de E-Heros do Jaden. O fim dessa brincadeira termina num dos raros empates que acontecem durante todos os animes, desconsideram os que terminam empatados por motivos de: o protagonista não pode ser destruído ainda, como é no primeiro duelo do Kaito vs Yuma no ZEXAL.



Duas gerações de duelistas se enfrentando. Um vindo direto do fim do mundo. Depois de toda a preparação para o WRGP e o campeonato em si, vemos Bruno, agora Antinomy, recuperando a memória e desafiando o nosso Yuusei para um duelo, com o objetivo de matá-lo.

Claro que não era bem isso, Bruno só queria chegar ao seu limite e mais uma vez ensinar ao jovem gafanhoto Fudo a fazê-lo, também. O duelo é sensacional por ser bem emocionante, é mesmo de vida ou morte e temos combos sensacionais, com os T.G. acabando com o Yuusei e a apresentação do Delta Accel Synchro, com o monstruoso T.G. Halberd Cannon, carta chave de Bruno. Yuusei chega até a fazer um combo de ataques INFINITOS, mas o Bruno nega. O resultado todo mundo já sabe, o Scrap-Iron Scarecrow Boy ganhou e, mais ainda, aprendeu muito, como sempre (O resultado disso é o fucking QUASAR que também vai ser citado aqui).

O duelo resultou na morte de Bruno, transformando-o também na melhor personagem de Yu-Gi-Oh! 5D's. Ainda sonho com um anime com ele de protagonista.



Muito de Yu-Gi-Oh! tem a ver com emoções, feelings. Mas poucas partes de toda a franquia conseguiram isso. Esse sexto lugar é um exemplo disso, assim como o 7º. Yu-Gi-Oh! GX começou como um anime bem divertido, com duelos bem gostosos de assistir e cartas bem legais como E-Heros, Ancient Gears mas teve um amadurecimento incrível ao longo de suas quatro temporadas.

Muito desse amadurecimento ocorreu com coisas bem fortes, mortes e muito mais, e ficou bem nítido durante a série, fora que ter um protagonista carismático como o Jaden ajudou muito. Você chega na última temporada e fala: "Ele mudou." E todo esse amadurecimento e o clima tenso do final do GX do pós arco da Yubel e  das batalhas contra o Darkness proporcionaram um dos duelos mais bonitos da série, Jaden vs Crowler (eu chamo de Chronos). 

A grande revanche do primeiro e mais épico duelo até então da neXt Generation, acontece por causa da grande mudança do professor Chronos. Depois daquele tutor mal das temporadas iniciais, ele amadurece assim como o Jaden, mas curiosamente fica mais mole, mais infantil. E uma infantilidade rende o segundo melhor duelo do GX. Chronos não quer que os alunos do terceiro ano da Academia de Duelos vão embora, então decide boicotar aulas para tentar reprovar de ano os mesmo, e ficar mais tempo com eles. É realmente muito lindo.

Bom, basicamente o Jaden vai lá e desafia ele para um duelo pra resolver a situação, com toda a Academia odiando ele, sem saber seu real desejo (os alunos de anos inferiores acabam apoiando o Chronos depois de certa parte do duelo, no fim). E além de toda essa carga emocional, é um puta duelo. Vemos os Ancient Gears ao máximo, com direito até a Ultimate Ancient Gear Golem, mas infelizmente os patrocinadores não queriam mais bancar a série e deu no que deu, vitória do Jaden e gostinho de fim de anime. (Sim, eu estava torcendo pro Chronos!).



Outro duelo de Ancient Rules, por essa ninguém esperava! Mas é claro que é Yugi vs. Pegasus. O Reino do Duelistas trouxe o card game ao mundo, então tem muitos duelos legais, e esse é o melhor deles. Pegasus com seu maldito olho do milênio prevendo tudo e com suas cartas chatas do Toon World praticamente tendo uma defesa perfeita contra o garoto em ascensão Yugi e o deck de seu avô.

Um duelo bem empolgante, apesar de longo. Temos a grande aparição do Magician of Black Chaos, que sem dúvidas é umas das cartas mais fodas do game em termos de estética e hype, só que na prática é tão inútil quanto o Fusionist, e não presta nem pra derrotar um Blue-Eyes White Dragon, mesmo sendo mais difícil de invocar. Mas temos o lindo do Kuriboh + Multiply destruindo totalmente a Thousand-Eyes Restrict que é outro monstro inútil pra caramba no card game, já que é super difícil de invocar.

Nostalgia e diversão no fim do arco dos Reino dos Duelistas, vale a pena relembrar.



O duelo das duas maiores almas dos cinco dragões. Esse é o nosso quarto colocado. Como sempre, os últimos episódios dos animes são super caprichados com duelos que prometem te marcar. E 5D's não fez diferente. Pra fechar com chave de ouro, Jack vs Yuusei! Red Nova Dragon vs Shooting Star Dragon!

Um duelo sensacional que acaba por encerrar o time 5D's após o episódio ocorrido com o Z-One e guiando todos os antigos participantes para escreverem sua própria história. Os dois grandes pilares finalmente se enfrentando de novo e dessa vez num nível totalmente diferente, quem poderia esperar algo melhor? Ainda mais com o Yuusei, o mais passivo e sem personalidade dos protagonistas, querendo seguir em frente enquanto o resto está totalmente perdido.

É um duelo que vale muito a pena ser assistido e que porra, é uma aula. E o melhor de tudo, apesar da vitória do Yuusei, ele não termina com o Stardust, ele termina com o Junk Warrior, dizendo que mesmo com tantas cartas novas e accel synchro's, ele não esqueceu sua origem, onde ele foi criado, no junk onde aprendeu o que é duelar. Incrível.



Depois de Jack vs Yuusei, um clássico Kaiba vs Yugi. Mas dessa vez, o melhor. A Batalha da Cidade foi realmente o melhor arco de Yu-Gi-Oh! no mangá, e sem dúvidas esse é o melhor duelo de todo ele. No anime mudaram muitas coisas inúteis durante o arco, o que acabou estragando um pouco e o deixando chato. Acho que o único acerto foi a adição da Ultimate Greath Moth no duelo Joey vs Weevil, pra dizer a verdade. 

Voltando ao duelo, a Batalha do Coliseu nas semifinais da Batalha da Cidade é sensacional, e sem dúvida poderia estar no top 1 dessa humilde lista. Mesmo com o advento dos Deuses Egípcios, quem decidiu as lutas foram as cartas que importam de cada jogador. Vemos o Obelisco, o Slyfer, todo mundo apelando e então a parte que mais importa, Blue-Eyes Ultimate vs novo Spellcaster do Yugi.

Pra quem não percebeu, sempre que o Takahashi precisa de algo para "upar de level" o Yugi, ele vem com um novo Spellcaster, e esse não deixou de ser sensacional.  Com um efeito nada apelão de ganhar 500 pontos de ATK para cada dragão no campo ou no cemitério de ambos os jogadores, o Dark Paladin, com 2900 de poderio, foi inserido na história, e a mudou. E claro que o Dark Magician tinha que estar no meio, é nada mais nada menos que a fusão dele com o Buster Blader!

A carta, claro, eternizou o duelo e caiu nas graças do povo que até hoje ama ela, apesar de não ser mais tão utilizada no meta atual, afinal, é meio impossível contra os infinitos Synchros e XYZ, mas apesar de tudo, foi um duelo muito bom de se ver onde o Yugi realmente ultrapassou o seu limite como duelista. Bem melhor que o duelo posterior contra Marik e o temido Ra, que não foi bem um duelo... Mas bom, essa semifinal rendeu ao Yugi o Obelisco, principal carta do deck de Kaiba até então.



Yuusei vs Z-One, o único duelo contra Last Boss das novas gerações do top. E por um motivo bem especifico, já que geralmente duelos contra os mesmo são bem chatos com um monte de coisas interferindo e a maioria não se pode nem chamar de duelo, se for ver. É mais um shadow game. Ah, eu não disse o motivo? Ele é mesmo um só: Shooting Quasar Dragon.

Não preciso dizer mais nada, o mais épico dos summons já feito. MUST WATCH. E ah, foda-se o Z-One, o plot é bem legal, mas ele é tão carismático quanto o Yuusei, ou seja, uma pedra. Aliás, eu sempre digo que o Yuusei não é carismático, mas mesmo assim gosto do 5D's. Por quê? O deck dele é carismático. Just this. Ele se expressa através dos duelos, mas não tem a mesma efetividade nas ações, tornando-o chatíssimo.



O melhor duelo de todos, encerrando o anime de Yu-Gi-Oh! GX, Yugi vs Jaden. Você vê que o negócio tá em outro nível quando ele não precisa ter um desfecho, você aceita ele não acabar. Você termina ele, do jeito que preferir.

Esse é o duelo do Yugi contra o Jaden. Ele é sem dúvidas o mais apelão de todos. Jaden usando todas as suas técnicas pra tentar fazer algo contra o baralho invencível do Yugi, nada comparado com aquele que ele enfrentou na Academia de Duelos do carinha que o roubou durante um tour por lá, nada. E como eu já disse, não tem fim, o que deixa ele ainda melhor, mais perfeito. Não importa como o Jaden chegou lá, importa que não tiveram medo de fazer isso e acertaram muito. 

Esses últimos duelos eu não comentei muito, porque não tem o que comentar, você tem que assistir. É tanta coisa que palavras não podem expressar. Sim, o fim de Yu-Gi-Oh! GX é mágico.



Outro duelo de final de série. Yugi vs Atem é simplesmente uma das coisas mais incríveis já feitas que me fez sem hesitar por um segundo dar 10 para o mangá após o término de sua leitura. Toda a conotação da morte feita... simplesmente incrível.

Vemos o faraó com todo o seu poder bélico, deuses e tudo mais, contra o Yugi, o verdadeiro Yugi, que você não conhece tão bem quanto imaginava, o Yugi que cresceu muito durante a série, mas não teve muito espaço, ficou quietinho, lá no canto dele, esperando sua hora de protagonizar, hora essa que encerrou a primeira série, hora essa a melhor do Yu-Gi-Oh! original.

Sim, Yu-Gi-Oh! é uma grande metáfora da morte, e sempre vive lidando com esse tema, ele é muito recorrente, e o fim é realmente uma morte. Mas o mais incrível é que é também o nascimento, o nascimento do garoto Yugi, que ao contrário do que dizem, nunca protagonizou o mangá, foi só um receptáculo para o faraó brilhar e transformar os Duel Monsters na febre mundial que é. 

Resumindo, foi bem legal e deu muita dó do pequeno Yugi, que apartir de então começará a caminhar com as suas próprias pernas com o título de Rei dos Duelistas sobre suas costas, finalmente mostrando suas true colors. Aliás, diga-se de passagem, o deck do Yugi é muito legal também, e poder ver mais dele foi ótimo. A Silent Magician é uma puta imagem dele, passando por cada estágio até chegar no seu final e ficar forte o bastante pra triunfar, o grande contrário do Dark Magician, que já era super forte desde o começo e foi meio que a representação da chegada do faraó.

Ele ficou fora do top, como extra, porque não tem nem como comparar com outros duelos.

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Outra coisa que vale a pena ressaltar é o Crow, do 5D's. Não consegui encaixar nenhum duelo dele aqui, mas ele foi a grande luz do anime depois da Fortune Cup, onde o roteiro foi pro caralho e o desenvolvimento se perdeu, só voltando a ficar decente depois daquela merda de Rex Goodwin ser derrotado e claro, com o aparecimento do Bruno e o nascimento do Team 5D's.


Yu-Gi-Oh! é uma grande franquia com várias séries animadas e um TCG muito conhecido, pois então decidir listar os 10 melhores duelos das 4 primeiras fases, então vamos lá!



Começando com a décima colocação, vemos algo raro, que aposto que nenhum de vocês esperavam. Sim, algo bom em ZEXAL! Pra variar, o Gallop caprichando muito no duelo final das temporadas. Esse, que encerra o ZEXAL (O que está em exibição atualmente é o ZEXAL II) é protagonizado por Kaito, agora, sem um sentido para duelar, desafiado pela tentativa de personagem que é o Yuma e um tal de Astral que era pra ser tipo um Faraó, mas deve ter sido feito no Paraguai.

Nesse duelo vemos o Yuma dando tudo de si, mas mesmo assim, comentendo missplays de iniciantes, ativandos cartas sem pensar nas consequências e o que resulta na vitória do Kaito, que faz um combo sensacional com seu deck apelão. Galaxy-Eyes Photon Dragon e posteriormente Neo Galaxy-Eyes Photon Dragon (O XYZ) não é pra qualquer um não, hein? E o pior de tudo é que ele nem tinha muito um motivo/vontade para duelar, imagina se tivesse. Mas bem, a melhor coisa  mesmo é ver o Yuma perdendo.



Já na nona colocação... um clássico dos duelos. Duvido que você não quis esganar o maldito do Weevil quando ele jogou as cartas do Exódia do Yugi no mar, a caminho da Ilha dos Duelos. Pois então que logo em seguida, no primeiro duelo de Yugi no campeonato, ele enfrente e massacra Weevil, que é um ex-campeão mundial. Não é brincadeira não?

O legal desse duelo é a introdução da fusão. É a mariposa lá também, bonitona e fodona, além do Yugi utilizando o poder de protagonista pra ganhar o duelo. Sim, esse é da regra clássica mas vale, porque ganhar do Weevil nunca é demais. Também vale citar outra duelo em que Weevil foi massacrado, mas dessa vez na Batalha da Cidade.

Joey, mesmo com a trapaça do inseto colocando um parasita em seu deck, consegue derrotar coisas como a Ultimate Greath Moth e seus 3500 pontos de ATK, na época perdendo somente para o Ultimate Blue-Eyes e para o Gate Guardian em termos de poder bruto (no caso do anime) e encerrando com a queda da Insect Queen, uma das cartas inseto mais apelonas já feitas, que aliás, é o ás do deck de Weevil nesse torneio, ou era, antes do Joey derrotá-lo.



Machine e seus otks insanos... foi isso que o irmãozão Jay (Jaden Yuki) teve pela frente na final da primeira temporada de Yu-Gi-Oh! GX. Zane, que eu prefiro chamar de KAISER, que é seu apelido na dublagem original, tem seu duelo de despedida da Academia de Duelos contra Jaden, mas não o Jaden que você conhece, na verdade, um Jaden BEM diferente do que qualquer um imaginaria, um que pensa antes de jogar uma carta.

E ficou comprovado que não funciona. Protagonista que não joga com o coração só enrola os episódios e acaba com o ritmo, algo proposital nesse episódio. Aliás, uma solução interessante para pensamentos de jogadas complexas no anime foi os flashes que o Yuusei tem durante os duelos em 5d's, onde ele faz uma espécie de "summon links" bem rápido preparando bem as suas jogadas.

Falando mais do duelo, temos um Cyber Dragon End do Kaiser insano versus o debutante Elemental Hero Shining Flare Wingman, que era até então a fusão suprema do deck de E-Heros do Jaden. O fim dessa brincadeira termina num dos raros empates que acontecem durante todos os animes, desconsideram os que terminam empatados por motivos de: o protagonista não pode ser destruído ainda, como é no primeiro duelo do Kaito vs Yuma no ZEXAL.



Duas gerações de duelistas se enfrentando. Um vindo direto do fim do mundo. Depois de toda a preparação para o WRGP e o campeonato em si, vemos Bruno, agora Antinomy, recuperando a memória e desafiando o nosso Yuusei para um duelo, com o objetivo de matá-lo.

Claro que não era bem isso, Bruno só queria chegar ao seu limite e mais uma vez ensinar ao jovem gafanhoto Fudo a fazê-lo, também. O duelo é sensacional por ser bem emocionante, é mesmo de vida ou morte e temos combos sensacionais, com os T.G. acabando com o Yuusei e a apresentação do Delta Accel Synchro, com o monstruoso T.G. Halberd Cannon, carta chave de Bruno. Yuusei chega até a fazer um combo de ataques INFINITOS, mas o Bruno nega. O resultado todo mundo já sabe, o Scrap-Iron Scarecrow Boy ganhou e, mais ainda, aprendeu muito, como sempre (O resultado disso é o fucking QUASAR que também vai ser citado aqui).

O duelo resultou na morte de Bruno, transformando-o também na melhor personagem de Yu-Gi-Oh! 5D's. Ainda sonho com um anime com ele de protagonista.



Muito de Yu-Gi-Oh! tem a ver com emoções, feelings. Mas poucas partes de toda a franquia conseguiram isso. Esse sexto lugar é um exemplo disso, assim como o 7º. Yu-Gi-Oh! GX começou como um anime bem divertido, com duelos bem gostosos de assistir e cartas bem legais como E-Heros, Ancient Gears mas teve um amadurecimento incrível ao longo de suas quatro temporadas.

Muito desse amadurecimento ocorreu com coisas bem fortes, mortes e muito mais, e ficou bem nítido durante a série, fora que ter um protagonista carismático como o Jaden ajudou muito. Você chega na última temporada e fala: "Ele mudou." E todo esse amadurecimento e o clima tenso do final do GX do pós arco da Yubel e  das batalhas contra o Darkness proporcionaram um dos duelos mais bonitos da série, Jaden vs Crowler (eu chamo de Chronos). 

A grande revanche do primeiro e mais épico duelo até então da neXt Generation, acontece por causa da grande mudança do professor Chronos. Depois daquele tutor mal das temporadas iniciais, ele amadurece assim como o Jaden, mas curiosamente fica mais mole, mais infantil. E uma infantilidade rende o segundo melhor duelo do GX. Chronos não quer que os alunos do terceiro ano da Academia de Duelos vão embora, então decide boicotar aulas para tentar reprovar de ano os mesmo, e ficar mais tempo com eles. É realmente muito lindo.

Bom, basicamente o Jaden vai lá e desafia ele para um duelo pra resolver a situação, com toda a Academia odiando ele, sem saber seu real desejo (os alunos de anos inferiores acabam apoiando o Chronos depois de certa parte do duelo, no fim). E além de toda essa carga emocional, é um puta duelo. Vemos os Ancient Gears ao máximo, com direito até a Ultimate Ancient Gear Golem, mas infelizmente os patrocinadores não queriam mais bancar a série e deu no que deu, vitória do Jaden e gostinho de fim de anime. (Sim, eu estava torcendo pro Chronos!).



Outro duelo de Ancient Rules, por essa ninguém esperava! Mas é claro que é Yugi vs. Pegasus. O Reino do Duelistas trouxe o card game ao mundo, então tem muitos duelos legais, e esse é o melhor deles. Pegasus com seu maldito olho do milênio prevendo tudo e com suas cartas chatas do Toon World praticamente tendo uma defesa perfeita contra o garoto em ascensão Yugi e o deck de seu avô.

Um duelo bem empolgante, apesar de longo. Temos a grande aparição do Magician of Black Chaos, que sem dúvidas é umas das cartas mais fodas do game em termos de estética e hype, só que na prática é tão inútil quanto o Fusionist, e não presta nem pra derrotar um Blue-Eyes White Dragon, mesmo sendo mais difícil de invocar. Mas temos o lindo do Kuriboh + Multiply destruindo totalmente a Thousand-Eyes Restrict que é outro monstro inútil pra caramba no card game, já que é super difícil de invocar.

Nostalgia e diversão no fim do arco dos Reino dos Duelistas, vale a pena relembrar.



O duelo das duas maiores almas dos cinco dragões. Esse é o nosso quarto colocado. Como sempre, os últimos episódios dos animes são super caprichados com duelos que prometem te marcar. E 5D's não fez diferente. Pra fechar com chave de ouro, Jack vs Yuusei! Red Nova Dragon vs Shooting Star Dragon!

Um duelo sensacional que acaba por encerrar o time 5D's após o episódio ocorrido com o Z-One e guiando todos os antigos participantes para escreverem sua própria história. Os dois grandes pilares finalmente se enfrentando de novo e dessa vez num nível totalmente diferente, quem poderia esperar algo melhor? Ainda mais com o Yuusei, o mais passivo e sem personalidade dos protagonistas, querendo seguir em frente enquanto o resto está totalmente perdido.

É um duelo que vale muito a pena ser assistido e que porra, é uma aula. E o melhor de tudo, apesar da vitória do Yuusei, ele não termina com o Stardust, ele termina com o Junk Warrior, dizendo que mesmo com tantas cartas novas e accel synchro's, ele não esqueceu sua origem, onde ele foi criado, no junk onde aprendeu o que é duelar. Incrível.



Depois de Jack vs Yuusei, um clássico Kaiba vs Yugi. Mas dessa vez, o melhor. A Batalha da Cidade foi realmente o melhor arco de Yu-Gi-Oh! no mangá, e sem dúvidas esse é o melhor duelo de todo ele. No anime mudaram muitas coisas inúteis durante o arco, o que acabou estragando um pouco e o deixando chato. Acho que o único acerto foi a adição da Ultimate Greath Moth no duelo Joey vs Weevil, pra dizer a verdade. 

Voltando ao duelo, a Batalha do Coliseu nas semifinais da Batalha da Cidade é sensacional, e sem dúvida poderia estar no top 1 dessa humilde lista. Mesmo com o advento dos Deuses Egípcios, quem decidiu as lutas foram as cartas que importam de cada jogador. Vemos o Obelisco, o Slyfer, todo mundo apelando e então a parte que mais importa, Blue-Eyes Ultimate vs novo Spellcaster do Yugi.

Pra quem não percebeu, sempre que o Takahashi precisa de algo para "upar de level" o Yugi, ele vem com um novo Spellcaster, e esse não deixou de ser sensacional.  Com um efeito nada apelão de ganhar 500 pontos de ATK para cada dragão no campo ou no cemitério de ambos os jogadores, o Dark Paladin, com 2900 de poderio, foi inserido na história, e a mudou. E claro que o Dark Magician tinha que estar no meio, é nada mais nada menos que a fusão dele com o Buster Blader!

A carta, claro, eternizou o duelo e caiu nas graças do povo que até hoje ama ela, apesar de não ser mais tão utilizada no meta atual, afinal, é meio impossível contra os infinitos Synchros e XYZ, mas apesar de tudo, foi um duelo muito bom de se ver onde o Yugi realmente ultrapassou o seu limite como duelista. Bem melhor que o duelo posterior contra Marik e o temido Ra, que não foi bem um duelo... Mas bom, essa semifinal rendeu ao Yugi o Obelisco, principal carta do deck de Kaiba até então.



Yuusei vs Z-One, o único duelo contra Last Boss das novas gerações do top. E por um motivo bem especifico, já que geralmente duelos contra os mesmo são bem chatos com um monte de coisas interferindo e a maioria não se pode nem chamar de duelo, se for ver. É mais um shadow game. Ah, eu não disse o motivo? Ele é mesmo um só: Shooting Quasar Dragon.

Não preciso dizer mais nada, o mais épico dos summons já feito. MUST WATCH. E ah, foda-se o Z-One, o plot é bem legal, mas ele é tão carismático quanto o Yuusei, ou seja, uma pedra. Aliás, eu sempre digo que o Yuusei não é carismático, mas mesmo assim gosto do 5D's. Por quê? O deck dele é carismático. Just this. Ele se expressa através dos duelos, mas não tem a mesma efetividade nas ações, tornando-o chatíssimo.



O melhor duelo de todos, encerrando o anime de Yu-Gi-Oh! GX, Yugi vs Jaden. Você vê que o negócio tá em outro nível quando ele não precisa ter um desfecho, você aceita ele não acabar. Você termina ele, do jeito que preferir.

Esse é o duelo do Yugi contra o Jaden. Ele é sem dúvidas o mais apelão de todos. Jaden usando todas as suas técnicas pra tentar fazer algo contra o baralho invencível do Yugi, nada comparado com aquele que ele enfrentou na Academia de Duelos do carinha que o roubou durante um tour por lá, nada. E como eu já disse, não tem fim, o que deixa ele ainda melhor, mais perfeito. Não importa como o Jaden chegou lá, importa que não tiveram medo de fazer isso e acertaram muito. 

Esses últimos duelos eu não comentei muito, porque não tem o que comentar, você tem que assistir. É tanta coisa que palavras não podem expressar. Sim, o fim de Yu-Gi-Oh! GX é mágico.



Outro duelo de final de série. Yugi vs Atem é simplesmente uma das coisas mais incríveis já feitas que me fez sem hesitar por um segundo dar 10 para o mangá após o término de sua leitura. Toda a conotação da morte feita... simplesmente incrível.

Vemos o faraó com todo o seu poder bélico, deuses e tudo mais, contra o Yugi, o verdadeiro Yugi, que você não conhece tão bem quanto imaginava, o Yugi que cresceu muito durante a série, mas não teve muito espaço, ficou quietinho, lá no canto dele, esperando sua hora de protagonizar, hora essa que encerrou a primeira série, hora essa a melhor do Yu-Gi-Oh! original.

Sim, Yu-Gi-Oh! é uma grande metáfora da morte, e sempre vive lidando com esse tema, ele é muito recorrente, e o fim é realmente uma morte. Mas o mais incrível é que é também o nascimento, o nascimento do garoto Yugi, que ao contrário do que dizem, nunca protagonizou o mangá, foi só um receptáculo para o faraó brilhar e transformar os Duel Monsters na febre mundial que é. 

Resumindo, foi bem legal e deu muita dó do pequeno Yugi, que apartir de então começará a caminhar com as suas próprias pernas com o título de Rei dos Duelistas sobre suas costas, finalmente mostrando suas true colors. Aliás, diga-se de passagem, o deck do Yugi é muito legal também, e poder ver mais dele foi ótimo. A Silent Magician é uma puta imagem dele, passando por cada estágio até chegar no seu final e ficar forte o bastante pra triunfar, o grande contrário do Dark Magician, que já era super forte desde o começo e foi meio que a representação da chegada do faraó.

Ele ficou fora do top, como extra, porque não tem nem como comparar com outros duelos.

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Outra coisa que vale a pena ressaltar é o Crow, do 5D's. Não consegui encaixar nenhum duelo dele aqui, mas ele foi a grande luz do anime depois da Fortune Cup, onde o roteiro foi pro caralho e o desenvolvimento se perdeu, só voltando a ficar decente depois daquela merda de Rex Goodwin ser derrotado e claro, com o aparecimento do Bruno e o nascimento do Team 5D's.


Guia dos Mangás Finalizados em 2012 [Parte 3/3]

Continuando, última parte...


Tóf! Chega o fim da segunda parte do todo poderoso mangá de luta do doidão do Saruwatari Tetsuya, com 39 volumes e sendo publicado desde 2003. Não é um mangá pra todos, é bem peculiar, porque né, é o autor de Riki-Oh. Mas eu diria que é um bom mangá de esportes. Mas é, o mangá é basicamente de MMA, esportes, e na primeira parte, a meta do protagonista era se tornar o próximo Bruce Lee, ou melhor, ser mais forte que ele.




Esse mangá maldito. Muitos dizem que ele só surgiu por causa de Bakuman., e não duvido muito, o fato é que ele já acabou, felizmente. É um dos mangás que mais odeio, e olha que é bem difícil eu odiar um mangá. Geralmente é só um hate por zuação, mas esse não. Um survival game que não é ruim, muito ao contrário disso, porém, ele é sádico. Muito mais sádico do que qualquer outro, mexe muito com você, dá muita raiva. Acho que isso é um ponto positivo, já que ele é o mais perturbador de todos os survival horrors e sim, ele permite que você o odeie, ele quer que você o odeie. Quando eu digo que dá muita raiva, dá muita raiva MESMO. Você sofre lendo o mangá. Odeio ele do fundo do meu coração.




Mais um shoujo acabando, 18 volumes, um bom número para o gênero. Sinceramente, eu achei o mangá bem clichêzinho e sem graça, é um shoujo padrão então nem preciso dizer a história aqui, faltou um pouco de personalidade. Mas temos que respeitar, até que vendeu bem e aguentou aí 18 volumes, sendo um dos trunfos de sua revista.




E eis que chega ao fim o grande josei de casamento da Petit, Hapi Mari. Sim, é josei, então seu público alvo é um pouco maior, apesar disso, posso dizer que gostei bastante do mangá, até mais que o aclamado Kimi Wa Pet e com certeza marcou as fãs do gênero. É igual uma dessas comédias românticas de holywood, com um riquinho esnobe praticamente comprando a heroína, mas mostra que é diferente e é bem interessante. 




Vida de Shinobi! Lembro de ter lido esse mangá há um bom tempo, e agora está finalmente acabando... esse é um shoujo bem peculiar, pois envolve viagem no tempo, ninjas e tudo mais. Curti bastante, por ser alternativo e tudo mais. Não sei porque mas me lembrou um pouco JIN, provavelmente por causa da viagem no tempo até o japão feudal. Mas lembrando, não tem nada a ver a história de ambos, um é um seinen de medicina e outro é um shoujo, romântico. 




Duas obras primas sobre montanhismo acabando quase no mesmo ano. Gaku e Kokou no Hito (2011). No meu humilde gosto, prefiro GAKU, mas isso é bem pessoal. Gaku consegue ser mais emocionante que Koukou de uma forma bem mais simples, não precisa de páginas duplas questionando o sentido da vida, não que isso seja ruim. Gaku é muito menos egoísta, é mais sobre a vida, a preciosidade dela. Uma verdadeira poesia, que tem um traço característico que combina muito, mesmo sendo simples, e dá um toque especial a história. É um traço aconchegante.

Lembrando que GAKU ganhou vários prêmios no Japão, além de um live-action sensacional com ninguém menos que o Oguri Shun protagonizando. A história é sobre Sanpo, um cara que ama as montanhas e sempre está ajudando as equipes de patrulha a resgatar acidentes lá em cima, onde nem deus chega. Sanpo é um dos personagens mais carismáticos que existem, ele é o tipo de personagem inocente, claro, não é forçado igual a um Luffy ou Gon da vida, e mais importante, ele é caridoso, ama viver as montanhas, mesmo já tendo perdido vários amigos queridos lá. Ainda deve pintar um review sobre ele aqui no blog.




Kaiji Kawaguchi. Acho que eu não preciso dizer mais. Mas como tenho que preencher um pouco o espaço, vamos lá! Mais um mangá sensacional do mestre Kawaguchi chegando ao seu término, dessa vez falando sobre música! E como sempre, mexendo com o tempo. E se você pudesse voltar no tempo e cantar os sucessos dos Beatles antes deles mesmo? É basicamente a premissa do mangá, que segue uma banda cover dos Beatle, The Fab 4, que acaba voltando no tempo e parando na época onde o Japão não sabia nada sobre Rock. Um tributo aos Beatles. Ou será que não?

Só posso dizer que estava sentindo muita falta de um mangá músical de verdade, afinal, ninguém merece coisas como K-On!... e ele veio pra acabar com a saudade! Sim, tenho que comparar com BECK e dizer que está num nível parecido, lembrando que BokuBeatles tem um foco bem mais complexo e envolve temas mais difíceis de se lidar, mas o roteirista, que dessa vez não é o Kawaguchi, consegue se sair bem.




Ikigami. O último limite foi passado e o último arco terminou. Seinen aclamado em várias partes do mundo, conta a história de Ikigami, que acaba virando cobaia de vários experimentos em troca de money, afinal, a vida não tá fácil para ninguém. Há quem compare o mangá com Homunculus, mas são coisas bem diferentes, apesar de ambos serem ótimos seinens. Uma história adulta de verdade, com problemas adultos e tudo mais.




A história da Frankenstein mais atrapalhada do mundo chega ao fim! Franken Fran, um mangá com um climão de terror e com uma fanbase ocidental bem interessante, afinal, muitos acompanharam sua publicação do começo ao fim. Sátira, ou não, do Frankenstein, acho bem interessante e não tenho muito comentários a tecer sobre. Recomendo que leiam esse post.




O remake do mangá de comédia dos anos 70 ganhou um tom bem mais sério e adulto, e foi muito bom. Afinal, são os criadores de Akumetsu que fizeram, então a qualidade já estava garantida. Como sempre, eles fazendo histórias bem poéticas com várias críticas da sociedade.  A história do lobisomem que teve que se adaptar a sociedade atual, indo para a escola e tudo mais, rendeu várias páginas filosóficas e bonitas, além de muito sangue e fanservice, sem medo algum de se expressar, foi bem sincero desde o começo e evoluiu bastante, eu diria, já que até o 5 volume raramente se vê alguma crítica importante nele. 12 volumes, curto e bom, fechado. Um reboot no estilo do feito por Naoki Urasawa com Pluto.




Um mangá da Bessatsu Shonen Magazine terminando. E muito bom, diga-se de passagem, como a maioria dos mangás publicados lá. A história é bem peculiar e genial, afinal, não é todo dia que se vê um mangá onde uma demôniozinha e shinigami se juntam pra fazer uma escola de luta para monstros. Como todos os mangás da revista, uma história bem alternativa e boa. Pra quem não conhece, a Bessatsu Shonen Magazine, na minha humilde opinião, é a melhor revista do Japão, publicando títulos como Shingeki no Kyojin, Aku no Hana e principalmente Doubutsu no Kuni.





Hanza Sky! Um dos melhores mangás da Champion dos últimos anos, ao lado de Sugarless chegou ao fim. Como a maioria dos mangás de lá: é de delinquentes. Ou quase isso. Hanza Sky usa aquela velha fórmula delinquentes + esportes, já usada por muitos, como o Inoue em Slam Dunk e o Morita em Rokudenashi BLUES, porém, não é repetitiva e cansativa, conseguiu ser legal. O mangá segue um delinquente que quer largar a vida das brigas e entrar no mundo amoroso mas acaba só se dando mal, até que finalmente acha um amor, mas ironicamente, no mundo das brigas, mas não das brigas de rua e sim das lutas, no Karatê.

Eu gostei muito do mangá, principalmente por lembrar muito o feeling de Shonan Junai Gumi, é muito engraçado e tem delinquentes, um dos meus gêneros favoritos de mangá. Mas pra mim, ele terminou muito rápido. Poxa, só 13 volumes? E era um dos mangás mais conhecidos fora do Japão da Champion. Mas tudo bem, esses 13 volumes valem a pena, e ele é um ótimo shonen pastelão ao meu estilo dos anos 90.




E para terminar: o amor atrapalhado. Hetakoi, a comédia sexual da Young Jump chegou ao fim nesse ano, diria que o mangá é bem engraçado e é um prato cheio para as pessoas que gostam de... bom, continuando.  O mangá chega ao fim no mesmo ano de sua autora. Sim, Junko Nakano, ela faleceu no dia 28 de Julho por causa de uma doença no coração, segundo nota oficial de Shueisha, e tinha só 45 anos. Uma lástima, mas felizmente deixou mangás bem legais que devem representar bem sua memória.


Agradecimentos especiais ao @eduketsura_, @Rubiopaloosa e ao @LucasShonen por ajudarem na lista.
Continuando, última parte...


Tóf! Chega o fim da segunda parte do todo poderoso mangá de luta do doidão do Saruwatari Tetsuya, com 39 volumes e sendo publicado desde 2003. Não é um mangá pra todos, é bem peculiar, porque né, é o autor de Riki-Oh. Mas eu diria que é um bom mangá de esportes. Mas é, o mangá é basicamente de MMA, esportes, e na primeira parte, a meta do protagonista era se tornar o próximo Bruce Lee, ou melhor, ser mais forte que ele.




Esse mangá maldito. Muitos dizem que ele só surgiu por causa de Bakuman., e não duvido muito, o fato é que ele já acabou, felizmente. É um dos mangás que mais odeio, e olha que é bem difícil eu odiar um mangá. Geralmente é só um hate por zuação, mas esse não. Um survival game que não é ruim, muito ao contrário disso, porém, ele é sádico. Muito mais sádico do que qualquer outro, mexe muito com você, dá muita raiva. Acho que isso é um ponto positivo, já que ele é o mais perturbador de todos os survival horrors e sim, ele permite que você o odeie, ele quer que você o odeie. Quando eu digo que dá muita raiva, dá muita raiva MESMO. Você sofre lendo o mangá. Odeio ele do fundo do meu coração.




Mais um shoujo acabando, 18 volumes, um bom número para o gênero. Sinceramente, eu achei o mangá bem clichêzinho e sem graça, é um shoujo padrão então nem preciso dizer a história aqui, faltou um pouco de personalidade. Mas temos que respeitar, até que vendeu bem e aguentou aí 18 volumes, sendo um dos trunfos de sua revista.




E eis que chega ao fim o grande josei de casamento da Petit, Hapi Mari. Sim, é josei, então seu público alvo é um pouco maior, apesar disso, posso dizer que gostei bastante do mangá, até mais que o aclamado Kimi Wa Pet e com certeza marcou as fãs do gênero. É igual uma dessas comédias românticas de holywood, com um riquinho esnobe praticamente comprando a heroína, mas mostra que é diferente e é bem interessante. 




Vida de Shinobi! Lembro de ter lido esse mangá há um bom tempo, e agora está finalmente acabando... esse é um shoujo bem peculiar, pois envolve viagem no tempo, ninjas e tudo mais. Curti bastante, por ser alternativo e tudo mais. Não sei porque mas me lembrou um pouco JIN, provavelmente por causa da viagem no tempo até o japão feudal. Mas lembrando, não tem nada a ver a história de ambos, um é um seinen de medicina e outro é um shoujo, romântico. 




Duas obras primas sobre montanhismo acabando quase no mesmo ano. Gaku e Kokou no Hito (2011). No meu humilde gosto, prefiro GAKU, mas isso é bem pessoal. Gaku consegue ser mais emocionante que Koukou de uma forma bem mais simples, não precisa de páginas duplas questionando o sentido da vida, não que isso seja ruim. Gaku é muito menos egoísta, é mais sobre a vida, a preciosidade dela. Uma verdadeira poesia, que tem um traço característico que combina muito, mesmo sendo simples, e dá um toque especial a história. É um traço aconchegante.

Lembrando que GAKU ganhou vários prêmios no Japão, além de um live-action sensacional com ninguém menos que o Oguri Shun protagonizando. A história é sobre Sanpo, um cara que ama as montanhas e sempre está ajudando as equipes de patrulha a resgatar acidentes lá em cima, onde nem deus chega. Sanpo é um dos personagens mais carismáticos que existem, ele é o tipo de personagem inocente, claro, não é forçado igual a um Luffy ou Gon da vida, e mais importante, ele é caridoso, ama viver as montanhas, mesmo já tendo perdido vários amigos queridos lá. Ainda deve pintar um review sobre ele aqui no blog.




Kaiji Kawaguchi. Acho que eu não preciso dizer mais. Mas como tenho que preencher um pouco o espaço, vamos lá! Mais um mangá sensacional do mestre Kawaguchi chegando ao seu término, dessa vez falando sobre música! E como sempre, mexendo com o tempo. E se você pudesse voltar no tempo e cantar os sucessos dos Beatles antes deles mesmo? É basicamente a premissa do mangá, que segue uma banda cover dos Beatle, The Fab 4, que acaba voltando no tempo e parando na época onde o Japão não sabia nada sobre Rock. Um tributo aos Beatles. Ou será que não?

Só posso dizer que estava sentindo muita falta de um mangá músical de verdade, afinal, ninguém merece coisas como K-On!... e ele veio pra acabar com a saudade! Sim, tenho que comparar com BECK e dizer que está num nível parecido, lembrando que BokuBeatles tem um foco bem mais complexo e envolve temas mais difíceis de se lidar, mas o roteirista, que dessa vez não é o Kawaguchi, consegue se sair bem.




Ikigami. O último limite foi passado e o último arco terminou. Seinen aclamado em várias partes do mundo, conta a história de Ikigami, que acaba virando cobaia de vários experimentos em troca de money, afinal, a vida não tá fácil para ninguém. Há quem compare o mangá com Homunculus, mas são coisas bem diferentes, apesar de ambos serem ótimos seinens. Uma história adulta de verdade, com problemas adultos e tudo mais.




A história da Frankenstein mais atrapalhada do mundo chega ao fim! Franken Fran, um mangá com um climão de terror e com uma fanbase ocidental bem interessante, afinal, muitos acompanharam sua publicação do começo ao fim. Sátira, ou não, do Frankenstein, acho bem interessante e não tenho muito comentários a tecer sobre. Recomendo que leiam esse post.




O remake do mangá de comédia dos anos 70 ganhou um tom bem mais sério e adulto, e foi muito bom. Afinal, são os criadores de Akumetsu que fizeram, então a qualidade já estava garantida. Como sempre, eles fazendo histórias bem poéticas com várias críticas da sociedade.  A história do lobisomem que teve que se adaptar a sociedade atual, indo para a escola e tudo mais, rendeu várias páginas filosóficas e bonitas, além de muito sangue e fanservice, sem medo algum de se expressar, foi bem sincero desde o começo e evoluiu bastante, eu diria, já que até o 5 volume raramente se vê alguma crítica importante nele. 12 volumes, curto e bom, fechado. Um reboot no estilo do feito por Naoki Urasawa com Pluto.




Um mangá da Bessatsu Shonen Magazine terminando. E muito bom, diga-se de passagem, como a maioria dos mangás publicados lá. A história é bem peculiar e genial, afinal, não é todo dia que se vê um mangá onde uma demôniozinha e shinigami se juntam pra fazer uma escola de luta para monstros. Como todos os mangás da revista, uma história bem alternativa e boa. Pra quem não conhece, a Bessatsu Shonen Magazine, na minha humilde opinião, é a melhor revista do Japão, publicando títulos como Shingeki no Kyojin, Aku no Hana e principalmente Doubutsu no Kuni.





Hanza Sky! Um dos melhores mangás da Champion dos últimos anos, ao lado de Sugarless chegou ao fim. Como a maioria dos mangás de lá: é de delinquentes. Ou quase isso. Hanza Sky usa aquela velha fórmula delinquentes + esportes, já usada por muitos, como o Inoue em Slam Dunk e o Morita em Rokudenashi BLUES, porém, não é repetitiva e cansativa, conseguiu ser legal. O mangá segue um delinquente que quer largar a vida das brigas e entrar no mundo amoroso mas acaba só se dando mal, até que finalmente acha um amor, mas ironicamente, no mundo das brigas, mas não das brigas de rua e sim das lutas, no Karatê.

Eu gostei muito do mangá, principalmente por lembrar muito o feeling de Shonan Junai Gumi, é muito engraçado e tem delinquentes, um dos meus gêneros favoritos de mangá. Mas pra mim, ele terminou muito rápido. Poxa, só 13 volumes? E era um dos mangás mais conhecidos fora do Japão da Champion. Mas tudo bem, esses 13 volumes valem a pena, e ele é um ótimo shonen pastelão ao meu estilo dos anos 90.




E para terminar: o amor atrapalhado. Hetakoi, a comédia sexual da Young Jump chegou ao fim nesse ano, diria que o mangá é bem engraçado e é um prato cheio para as pessoas que gostam de... bom, continuando.  O mangá chega ao fim no mesmo ano de sua autora. Sim, Junko Nakano, ela faleceu no dia 28 de Julho por causa de uma doença no coração, segundo nota oficial de Shueisha, e tinha só 45 anos. Uma lástima, mas felizmente deixou mangás bem legais que devem representar bem sua memória.


Agradecimentos especiais ao @eduketsura_, @Rubiopaloosa e ao @LucasShonen por ajudarem na lista.

Guia dos Mangás Finalizados em 2012 [Parte 2/3]

Continuando...



O Passarinho Negão! Finalmente um shoujo! E dessa vez Black Bird. Vou confessar que é um dos shoujos publicados aqui no Brasil que eu mais gosto, tem seus volumes fracos, mas no geral é muito bom e carismático, não entendo porque não ganhou anime... Bom, na história temos uma colegial que se apaixona por seu professor/amigo de infância que posteriormente descobre ser um Yokai, um Tengu, pra ser mais exato. Ela também descobre que é uma peça muito importante no mundo dos Yokai. Esse mangá tem também um dos personagens mais fodas de todos, o Kyo. Bate de frente com o Deus Usui, de Maid-sama!




E finalmente o mangá do habitante do infinito chega ao fim! Sendo publicado desde o ano de 1993, Blade, que já foi publicado no Brasil, porém cancelado junto a falência da Conrad, conta a história de um ninja que foi amaldiçoado com a imortalidade. O que ele tem que fazer para acabar com essa maldição? Simples, matar mil caras maus. Bom, apesar de nunca ter lido muito, Blade é muito recomendado por todos e a arte do mestre Hiroaki Samura, meu amigo... é show.




Sakura Princesa cadê? Mais um shoujo! E dessa vez da Arina Tanemura. Nunca li o mangá e nem quero ler, mas a Arina Tanemura é bem famosa, além de ser uma das autoras com bastantes obras publicadas aqui no Brasil. Um mangá de época. Eu particularmente odeio os mangás da Arina, muito forçados e o traço... é tudo igual, mas tem gente que gosta, e eu respeito.




Finalmente, depois de 6 anos de publicação, acaba FS/N! É um dos raros mangás baseados em alguma coisa que é bom e durou bastante tempo e volumes, geralmente mangás baseados em animes/visual novels/light novels são logo cancelados por ser fracos, durando 2~3 volumes. Esse foi um grande ano pra franquia Fate, com o anime Fate/ZERO feito pelo estúdio [ufotable] dando uma repaginada na franquia e fazendo todo mundo esquecer daquele anime ruim de Fate Stay/Night de 2006.

A história é sobre magos que conseguem invocar heróis poderosos, para lutar no torneio do Cálice Sagrado, que dizem dar um grande poder ao vencedor. Na verdade, é muito mais complexo que isso, mas realmente não vale a pena explicar tudo. Leiam o mangá, só isso. Fiquem longe do anime, se quiserem saber a história, vão para o filme, Fate/Unlimited Blade Works, que conta basicamente a mesma história do anime de Fate Stay/Night, mas é totalmente superior, muito melhor. Um ótimo filme.




Ai ai Hiroyuki Nishimori... Mais um mangá que não deu certo ou você que desistiu? Koutetsu fechando com 9 volumes só, parece não ter caído muito nas graças dos japoneses. O mangá fala sobre um riquinho que acaba perdendo tudo e tem que ser adaptar a vida de pobre. Não é ruim, muito ao contrário, eu até que gostei, porém, não é nada comparado ao grande sucesso do autor, Kyou Kara Ore Wa!!, que é uma obra-prima dos mangás de delinquentes. Talvez na próxima, né Nishimori?




Selo de qualidade Bessatsu Shonen Magazine. Mangá pequeno, 5 volumes, mas foi muito bom. Um survival game bem mais honesto que muita coisa por aí, como Ousama Game. São basicamente colegiais que acabam mexendo com os deuses e se fudendo. Pequeno e vale muito a leitura. É da mesma dupla que está fazendo o mangá de Dragon Collection na Weekly Mangazine, que parece estar até que fazendo um certo sucesso, principalmente com o pessoal da internet no japão, já que os volumes dele sempre entram no top de mais vendidos da Amazon, apesar de não venderem tanto assim.




Dançando na bunda do vampirão! Primeira coisa a se dizer: esqueça aquele anime ridículo de 2010. Agora podemos conversar. É sim um mangá lolicon e tudo, mas mesmo assim é bem interessante, é interessante ver uma vampira dominar um lobisomem pra conseguir cuidar de seu império, lutando contra todo tipo de coisas. Vindo de uma revista bem underground, até que tem bastante gente que conhece, principalmente graças a seu anime. Lembrando que ainda tem um gaiden da série em andamento, chamado Dive in Vampire  Bund. O mangá é publicado em vários lugares do mundo também, e faz sucesso.




Depois de 12 anos de publicação, uma das pratas da casa da Young Magazine chega ao fim com 50 volumes! A história do karateca Kohinata Minoru, e futuramente, Mixed Marcial Artist parece ter entrado no gosto dos japoneses. E tem seus méritos, realmente é um bom mangá de esporte e tudo mais, apesar de ser meio peculiar... Nele tem um Brasileiro chamado Pedro que estupra quase todos os caras do colégio do Minoru. SIM. Mas depois acaba virando amigo da galera....




BAKI! Mais um parte da clássica franquia Baki acabou, com 37 volumes. Ao todo, a franquia já passa dos 100 volumes. A história segue Hanma Baki, um jovem que quer ser o cara mais forte do mundo e arrebentar seu pai. A franquia é bem conhecida pelo seu traço peculiar, além de ter um anime bem clássico também. Não é pra muitos, mas é muito boa. O autor, Keisuke Itagaki, é um dos caras mais corajosos do Japão. Quando seu amigo, Mitsutoshi Shimabukuro (Toriko) foi preso por pedofilia, ele foi o primeiro cara a dar uma força pra ele e tudo mais, enquanto Oda e os outros fura-olhos não estavam nem aí... É, Toriko é basicamente uma homenagem a ele.




Mais um Shonen Jump acabando, pra variar. Esse é bem queridinho pelo povo, já que é bem fofinho e tudo mais. Eu diria que ele foi desenhado pelo Takeshi Obata, mas ok... Foi cancelado com 8 volumes. A história é de um feiticeiro chamado Shion que tem que se casar com uma garota especial pra se livrar de uma maldição, ou algo do tipo. Até que conseguiu durar bastante na Jump, não é ruim, mas também não tem nada demais.




Um cientista maligno vai aprontar todas tentando destruir o mundo na sua sessão da tarde! Sim, e basicamente é isso a sinopse do mangá. Um cara com chuunibyou que acha que é um cientista do mal, apesar de ter sim poderes, e quer destruir o mundo, mas tem que lidar com problemas de gente normal, como família e coisas do tipo. Mangá simpático, mas só. Publicado na Shonen Sunday e fechando com 16 volumes, mais um daqueles mangás simples da Sunday, estilo MÄR e Ueki.




Bokura Ga Ita fechando seu ciclo... esse mangá é muito especial. Terminando com 16 volumes, ele é um dos shoujos mais sensíveis e bonitos que já vi, realmente te toca, algo que muita coisa da Arina Tanemura tenta fazer mas nunca consegue, sempre ficando forçado. Tipo Full moon wo sagashite. Bom, Bokura já teve seu anime e seu boom um tempo atrás, e vale muito a pena, se você é mániaco/a por shoujos, é leitura obrigatória. Pode parecer clichê, afinal, uma menina que recebe atenção do cara mais popular da escola e se apaixona por ele é bem recorrente, mas vale a pena.




Sakamichi no Apollon, outro mangá bem sentimental. Acabando com 9 volumes no mesmo ano em que ganhou um anime, que foi muito bom, dirigido pelo mesmo diretor de Cowboy Bebop e logo após ganhar vários prêmios. É uma história de época, que mostra um nerd interagindo com um delinquente a moda antiga, fazendo amizade com ele e vivendo os dilemas de sua vida com sua ajuda.

Gostei até que bastante desse mangá, não sabia a existência do mesmo antes do anime, mas quando vi o primeiro episódio... pirei. Um anime musical, cujo o foco não é exatamente esse, no nível de Beck? Isso é algo. Só tem um pequeno probleminha: o final. Que final broxante. Corrido. Não dava pra fazer uns 2 volumes a mais e dar um final decente a série? Pelo amor de deus né. Nem que o anime tivesse um final filler.




Mais Mitsuru Adachi. Dessa vez pequeno, só 6 volumes, mas numa revista mensal. Aquela velha história, ou os mangás dele são muito bons, ou muito ruins, não tem meio termo. Ou era o que eu pensava até agora. Q and A não é ruim, mas sofre o mesmo problema de Magico, não é nada. É sobre um garoto que volta pra sua cidade natal e tem que enfrentar o dia-a-dia de lá. Mas ok, é Mitsuru Adachi.

Ainda continua aqui.
Continuando...



O Passarinho Negão! Finalmente um shoujo! E dessa vez Black Bird. Vou confessar que é um dos shoujos publicados aqui no Brasil que eu mais gosto, tem seus volumes fracos, mas no geral é muito bom e carismático, não entendo porque não ganhou anime... Bom, na história temos uma colegial que se apaixona por seu professor/amigo de infância que posteriormente descobre ser um Yokai, um Tengu, pra ser mais exato. Ela também descobre que é uma peça muito importante no mundo dos Yokai. Esse mangá tem também um dos personagens mais fodas de todos, o Kyo. Bate de frente com o Deus Usui, de Maid-sama!




E finalmente o mangá do habitante do infinito chega ao fim! Sendo publicado desde o ano de 1993, Blade, que já foi publicado no Brasil, porém cancelado junto a falência da Conrad, conta a história de um ninja que foi amaldiçoado com a imortalidade. O que ele tem que fazer para acabar com essa maldição? Simples, matar mil caras maus. Bom, apesar de nunca ter lido muito, Blade é muito recomendado por todos e a arte do mestre Hiroaki Samura, meu amigo... é show.




Sakura Princesa cadê? Mais um shoujo! E dessa vez da Arina Tanemura. Nunca li o mangá e nem quero ler, mas a Arina Tanemura é bem famosa, além de ser uma das autoras com bastantes obras publicadas aqui no Brasil. Um mangá de época. Eu particularmente odeio os mangás da Arina, muito forçados e o traço... é tudo igual, mas tem gente que gosta, e eu respeito.




Finalmente, depois de 6 anos de publicação, acaba FS/N! É um dos raros mangás baseados em alguma coisa que é bom e durou bastante tempo e volumes, geralmente mangás baseados em animes/visual novels/light novels são logo cancelados por ser fracos, durando 2~3 volumes. Esse foi um grande ano pra franquia Fate, com o anime Fate/ZERO feito pelo estúdio [ufotable] dando uma repaginada na franquia e fazendo todo mundo esquecer daquele anime ruim de Fate Stay/Night de 2006.

A história é sobre magos que conseguem invocar heróis poderosos, para lutar no torneio do Cálice Sagrado, que dizem dar um grande poder ao vencedor. Na verdade, é muito mais complexo que isso, mas realmente não vale a pena explicar tudo. Leiam o mangá, só isso. Fiquem longe do anime, se quiserem saber a história, vão para o filme, Fate/Unlimited Blade Works, que conta basicamente a mesma história do anime de Fate Stay/Night, mas é totalmente superior, muito melhor. Um ótimo filme.




Ai ai Hiroyuki Nishimori... Mais um mangá que não deu certo ou você que desistiu? Koutetsu fechando com 9 volumes só, parece não ter caído muito nas graças dos japoneses. O mangá fala sobre um riquinho que acaba perdendo tudo e tem que ser adaptar a vida de pobre. Não é ruim, muito ao contrário, eu até que gostei, porém, não é nada comparado ao grande sucesso do autor, Kyou Kara Ore Wa!!, que é uma obra-prima dos mangás de delinquentes. Talvez na próxima, né Nishimori?




Selo de qualidade Bessatsu Shonen Magazine. Mangá pequeno, 5 volumes, mas foi muito bom. Um survival game bem mais honesto que muita coisa por aí, como Ousama Game. São basicamente colegiais que acabam mexendo com os deuses e se fudendo. Pequeno e vale muito a leitura. É da mesma dupla que está fazendo o mangá de Dragon Collection na Weekly Mangazine, que parece estar até que fazendo um certo sucesso, principalmente com o pessoal da internet no japão, já que os volumes dele sempre entram no top de mais vendidos da Amazon, apesar de não venderem tanto assim.




Dançando na bunda do vampirão! Primeira coisa a se dizer: esqueça aquele anime ridículo de 2010. Agora podemos conversar. É sim um mangá lolicon e tudo, mas mesmo assim é bem interessante, é interessante ver uma vampira dominar um lobisomem pra conseguir cuidar de seu império, lutando contra todo tipo de coisas. Vindo de uma revista bem underground, até que tem bastante gente que conhece, principalmente graças a seu anime. Lembrando que ainda tem um gaiden da série em andamento, chamado Dive in Vampire  Bund. O mangá é publicado em vários lugares do mundo também, e faz sucesso.




Depois de 12 anos de publicação, uma das pratas da casa da Young Magazine chega ao fim com 50 volumes! A história do karateca Kohinata Minoru, e futuramente, Mixed Marcial Artist parece ter entrado no gosto dos japoneses. E tem seus méritos, realmente é um bom mangá de esporte e tudo mais, apesar de ser meio peculiar... Nele tem um Brasileiro chamado Pedro que estupra quase todos os caras do colégio do Minoru. SIM. Mas depois acaba virando amigo da galera....




BAKI! Mais um parte da clássica franquia Baki acabou, com 37 volumes. Ao todo, a franquia já passa dos 100 volumes. A história segue Hanma Baki, um jovem que quer ser o cara mais forte do mundo e arrebentar seu pai. A franquia é bem conhecida pelo seu traço peculiar, além de ter um anime bem clássico também. Não é pra muitos, mas é muito boa. O autor, Keisuke Itagaki, é um dos caras mais corajosos do Japão. Quando seu amigo, Mitsutoshi Shimabukuro (Toriko) foi preso por pedofilia, ele foi o primeiro cara a dar uma força pra ele e tudo mais, enquanto Oda e os outros fura-olhos não estavam nem aí... É, Toriko é basicamente uma homenagem a ele.




Mais um Shonen Jump acabando, pra variar. Esse é bem queridinho pelo povo, já que é bem fofinho e tudo mais. Eu diria que ele foi desenhado pelo Takeshi Obata, mas ok... Foi cancelado com 8 volumes. A história é de um feiticeiro chamado Shion que tem que se casar com uma garota especial pra se livrar de uma maldição, ou algo do tipo. Até que conseguiu durar bastante na Jump, não é ruim, mas também não tem nada demais.




Um cientista maligno vai aprontar todas tentando destruir o mundo na sua sessão da tarde! Sim, e basicamente é isso a sinopse do mangá. Um cara com chuunibyou que acha que é um cientista do mal, apesar de ter sim poderes, e quer destruir o mundo, mas tem que lidar com problemas de gente normal, como família e coisas do tipo. Mangá simpático, mas só. Publicado na Shonen Sunday e fechando com 16 volumes, mais um daqueles mangás simples da Sunday, estilo MÄR e Ueki.




Bokura Ga Ita fechando seu ciclo... esse mangá é muito especial. Terminando com 16 volumes, ele é um dos shoujos mais sensíveis e bonitos que já vi, realmente te toca, algo que muita coisa da Arina Tanemura tenta fazer mas nunca consegue, sempre ficando forçado. Tipo Full moon wo sagashite. Bom, Bokura já teve seu anime e seu boom um tempo atrás, e vale muito a pena, se você é mániaco/a por shoujos, é leitura obrigatória. Pode parecer clichê, afinal, uma menina que recebe atenção do cara mais popular da escola e se apaixona por ele é bem recorrente, mas vale a pena.




Sakamichi no Apollon, outro mangá bem sentimental. Acabando com 9 volumes no mesmo ano em que ganhou um anime, que foi muito bom, dirigido pelo mesmo diretor de Cowboy Bebop e logo após ganhar vários prêmios. É uma história de época, que mostra um nerd interagindo com um delinquente a moda antiga, fazendo amizade com ele e vivendo os dilemas de sua vida com sua ajuda.

Gostei até que bastante desse mangá, não sabia a existência do mesmo antes do anime, mas quando vi o primeiro episódio... pirei. Um anime musical, cujo o foco não é exatamente esse, no nível de Beck? Isso é algo. Só tem um pequeno probleminha: o final. Que final broxante. Corrido. Não dava pra fazer uns 2 volumes a mais e dar um final decente a série? Pelo amor de deus né. Nem que o anime tivesse um final filler.




Mais Mitsuru Adachi. Dessa vez pequeno, só 6 volumes, mas numa revista mensal. Aquela velha história, ou os mangás dele são muito bons, ou muito ruins, não tem meio termo. Ou era o que eu pensava até agora. Q and A não é ruim, mas sofre o mesmo problema de Magico, não é nada. É sobre um garoto que volta pra sua cidade natal e tem que enfrentar o dia-a-dia de lá. Mas ok, é Mitsuru Adachi.

Ainda continua aqui.

Guia dos Mangás Finalizados em 2012 [Parte 1/3]

Basicamente, essa vai ser uma lista dos mangás que terminaram/terminarão em 2012, lembrando que são só os mais relevantes, já que são muitos.


Bom, o que dizer sobre Bakuman.? Sem dúvida um dos mangás mais importantes que já passaram pelas páginas da Shonen Jump, simplesmente por falar de mangás. Nele, temos dois jovens que almejam o cargo de mangaká na revista mais famosa de mangás do Japão, e graças a isso, temos muito conteúdo sobre o gênero, como fazer mangás, como fazer as narrativas, gêneros e tudo mais, um verdadeiro guia, mas claro, romantizado.

Bakuman. é dos mesmo criadores do aclamado Death Note, começou no ano de 2008, junto com o todo poderoso Toriko e acabou há pouco tempo, com 20 volumes, e sucesso estrondoso, com um anime de três temporadas e publicação em vários países do mundo, inclusive no Brasil. Sem dúvida alguma é um mangá muito importante, porém, como a maioria dos shonens, ele se perde. Tem muitos baixos, porém, mesmo assim, vale muito a pena a leitura.


Mais um mangá grande da Jump que deixou as páginas da revista! Estamos falando de Katekyoushi Hitman Reborn!, mais conhecido somente como Reborn!, mangá de autoria de Akira Amano, se encerrando. Sim, finalmente, 42 volumes depois, o mangá sobre o garotinho japonês que começa a ser treinado por um bebê pra ser o próximo chefe da grande família mafiosa Vongola chega ao seu fecho.


Sim, 42 volumes, o grande número cabalístico da Jump, de mangás como Dragon Ball e Rokudenashi BLUES. Pena Reborn! não ser tão bom quanto os já citados. O mangá é uma bagunça total, começa como um simples Gag-Manga e depois vira um Battle Shonen com muita putaria e porrada. Vou confessar que até gostava do mangá no início, mas como o foco mudou totalmente... ficou meio difícil. Reborn! ganhou um anime de 203 episódios que acabou no ano de 2010, pelo estúdio Artland.




Haruto Umezawa! Mais uma obra-prima do mestre Umezawa acabou nesse ano, dessa vez seu mangá sobre carros, Countach, com 28 volumes. Um mangá que pouca gente liga/conhece, infelizmente. Ele conta a história de um salaryman perdedor que vê a oportunidade de realizar um sonho dos tempos de criança: ter um Lamborghini Countach e sair zoando com ele por aí. Os traços do Umezawa estão muito bons e a história é muito empolgante, dessa vez sendo publicado numa revista seinen, dando mais liberdade ao mestre, coisa que ele sofreu em Bremen.


O mangá acaba com um bom número de volumes e parece ter uma boa história fechadinha, como Hareluya II BOY, porém, é muito desconhecido. Infelizmente, como o Morita (Rokudenashi BLUES), ele não conseguiu mais tanto sucesso depois dos anos 90... uma pena. Leiam Countach, malditos!


Eis que a franquia Bloody Monday finalmente termina, depois de 23 volumes publicados em três partes, sendo essa última os 4 volumes finais. É mais Bloody Monday, é mais Taka hackeando, só que diferentemente das outras partes, ele não está do lado do governo defendendo seu país de ameaças mortais, dessa vez ele é o vilão. Sim, e é por isso que a Last Season é a melhor parte de todas. Mais intrigas, mais carisma e um clima bem mais tenso, noir e por incrível que pareça, até menos fanservice. Uma parte rápida pra fechar a série com tudo.


Ah Ken Akamatsu... a história de Negi Springfiel, um garoto mago que vira um professor numa escola só para garotas chega ao fim nas páginas da Shonen Magazine, finalizando com 38 volumes. Muitos dizem que a razão desse fim foi um desentendimento do autor com a editora, Kodansha, já que o Akamatsu é bem conhecido na internet por querer colocar seus projetos de graça nela, com iniciativas como o j-comi.


Só posso dizer que até que gostei de Negima!, não li tudo, apesar de saber o final, mas é aquilo, muito fanservice com um pouco de shonen, mas eu ainda prefiro Love Hina. Não é ruim, é peculiar, mas é meio complicado de se ler. Mas numa coisa o Akamatsu tem mérito: ele inova muito na diagramação das páginas. Testa muita coisa diferente e fica muito interessante.


Até mais, Zetsubou Sensei! Termina a saga do professor mais pessimista da história dos mangás, com 30 volumes e mais um porrada de episódios de animes divididos em várias temporadas, feitos pelos sádicos do Shaft. Zetsubou é uma grande sátira que arranca muitas risadas, tem sacadas muito geniais e faz referência há muitas coisas. Tem bastante fanbase, eu diria, principalmente graças aos seus animes. (Devem ter umas duas temporadas que chamam "Zetsubou Sensei de novo"...) Simples e complexo, leitura obrigatória para o pessoal que se acha hipster.



Oh! Great! define muito bem o mangá. Uma arte muito bonita com um design cool e com um enredo "jovem", perfeito pros mesmo, além da grande quantidade de fanservice, já de praxe nos mangás do Oh! Great e da Shonen Magazine. A história segue o pequeno Ikki Baby Face que entra no mundo dos Air Treks, espécies de patins que podem voar, e suas gangues, que disputam pra ver quem vai ser o próximo Sky King.

Eu só posso dizer que mesmo a história de Air Gear sendo mal feita e tudo mais, sou um grande fã! Curto muito a arte, e as corridas de patins voadores são muito legais! É uma história bem legal fechadinha em 37 volumes, número que eu adoro. Não é pra todo mundo, mas é uma boa pedida pra um shonen divertido e gostoso de ler.



No ano em que ganha anime, o mangá termina! Vou ser sincero, nunca li o mangá, mas gosto muito do anime, principalmente a segunda temporada, e recomendo essa porra pra todo mundo, afinal, são só 11 volumes! Jonah, um garoto orfã que viu sua família morrer graças a guerra e vive odiando armas, mesmo sabendo manuseá-las, vira um guarda-costas de uma traficante de armas peculiar, Koko Hekmatyar e acaba se apegando bastante a ela.

Armas, bombas, trama policial, personagens carismáticos. Keitaro Takahashi conseguiu construir isso bem em seu mangá, publicado na meio desconhecida Sunday Gene X, casa de mangás como Black Lagoon e Kamisama Dolls.


Nuramago. Youkais. Terminando com lindos 25 volumes, temos Nuramago, o mangá odiado por todos os leitores da Jump no Japão, mas que conseguiu se aguentar na revista graças as vendas de seus volumes e até ganhou um anime com duas temporadas de 26 episódios. Nura é aquilo, eu amo. Conta a história do menino Rikuo, que é o próximo sucessor do grande clã de youkais chamado Nura. Simples né? Mas o moleque não quer assumir o clã e o conflito do mangá é basicamente nisso no começo do mangá.

O mangá começa bem fraco, tendo o traço e o feeling seus principais atrativos. Mas evolui. Tem um dos melhores crescimentos de personagem já feito na Shonen Jump, a partir da segunda metade, o mangá chega a outro nível, não importa mais as batalhas nem nada, você só quer ver o Rikuo crescer mais e mais. Realmente gosto muito, pena ser meio impopular e acabar meio cedo. Não era um mangá pra Shonen Jump, afinal. Sofisticado demais.



Bom, esse não é nem tão importante assim já que foi um fracasso mítico e acabou cancelado com só 2 volumes. Ou será que não? A história do príncipe do espaço Astro que quer colocar ordem no seu planeta invadido por alienígenas não emplacou, mas mesmo tendo sido cancelado, foi importante. Por quê? Porque ele foi simplesmente o primeiro mangá "pequeno", ou melhor dizendo, que estava começando, a ser publicado simultaneamente nos EUA, com o título Barrage. Pode parecer uma conquista pequena, mas é uma conquista.

Eu particularmente gostei do mangá, apesar de ele demorar muito pra engrenar e ser meio fraco. Gosto muito do autor, Kohei Horikoshi, que já fez outra cancelado outra vez na jump com o genial Oumagadoki Doubutsuen, uma lástima. Mas fica a dica: vai pra Magazine! Lá com certeza tem um lugar melhor pra você, Horikoshi, onde você pode fazer mangás bons sem as restrições babacas da Jump.
Mais uma coisa: ele é importante também por causa disso. Sem mais.

Continua aqui.
Basicamente, essa vai ser uma lista dos mangás que terminaram/terminarão em 2012, lembrando que são só os mais relevantes, já que são muitos.


Bom, o que dizer sobre Bakuman.? Sem dúvida um dos mangás mais importantes que já passaram pelas páginas da Shonen Jump, simplesmente por falar de mangás. Nele, temos dois jovens que almejam o cargo de mangaká na revista mais famosa de mangás do Japão, e graças a isso, temos muito conteúdo sobre o gênero, como fazer mangás, como fazer as narrativas, gêneros e tudo mais, um verdadeiro guia, mas claro, romantizado.

Bakuman. é dos mesmo criadores do aclamado Death Note, começou no ano de 2008, junto com o todo poderoso Toriko e acabou há pouco tempo, com 20 volumes, e sucesso estrondoso, com um anime de três temporadas e publicação em vários países do mundo, inclusive no Brasil. Sem dúvida alguma é um mangá muito importante, porém, como a maioria dos shonens, ele se perde. Tem muitos baixos, porém, mesmo assim, vale muito a pena a leitura.


Mais um mangá grande da Jump que deixou as páginas da revista! Estamos falando de Katekyoushi Hitman Reborn!, mais conhecido somente como Reborn!, mangá de autoria de Akira Amano, se encerrando. Sim, finalmente, 42 volumes depois, o mangá sobre o garotinho japonês que começa a ser treinado por um bebê pra ser o próximo chefe da grande família mafiosa Vongola chega ao seu fecho.


Sim, 42 volumes, o grande número cabalístico da Jump, de mangás como Dragon Ball e Rokudenashi BLUES. Pena Reborn! não ser tão bom quanto os já citados. O mangá é uma bagunça total, começa como um simples Gag-Manga e depois vira um Battle Shonen com muita putaria e porrada. Vou confessar que até gostava do mangá no início, mas como o foco mudou totalmente... ficou meio difícil. Reborn! ganhou um anime de 203 episódios que acabou no ano de 2010, pelo estúdio Artland.




Haruto Umezawa! Mais uma obra-prima do mestre Umezawa acabou nesse ano, dessa vez seu mangá sobre carros, Countach, com 28 volumes. Um mangá que pouca gente liga/conhece, infelizmente. Ele conta a história de um salaryman perdedor que vê a oportunidade de realizar um sonho dos tempos de criança: ter um Lamborghini Countach e sair zoando com ele por aí. Os traços do Umezawa estão muito bons e a história é muito empolgante, dessa vez sendo publicado numa revista seinen, dando mais liberdade ao mestre, coisa que ele sofreu em Bremen.


O mangá acaba com um bom número de volumes e parece ter uma boa história fechadinha, como Hareluya II BOY, porém, é muito desconhecido. Infelizmente, como o Morita (Rokudenashi BLUES), ele não conseguiu mais tanto sucesso depois dos anos 90... uma pena. Leiam Countach, malditos!


Eis que a franquia Bloody Monday finalmente termina, depois de 23 volumes publicados em três partes, sendo essa última os 4 volumes finais. É mais Bloody Monday, é mais Taka hackeando, só que diferentemente das outras partes, ele não está do lado do governo defendendo seu país de ameaças mortais, dessa vez ele é o vilão. Sim, e é por isso que a Last Season é a melhor parte de todas. Mais intrigas, mais carisma e um clima bem mais tenso, noir e por incrível que pareça, até menos fanservice. Uma parte rápida pra fechar a série com tudo.


Ah Ken Akamatsu... a história de Negi Springfiel, um garoto mago que vira um professor numa escola só para garotas chega ao fim nas páginas da Shonen Magazine, finalizando com 38 volumes. Muitos dizem que a razão desse fim foi um desentendimento do autor com a editora, Kodansha, já que o Akamatsu é bem conhecido na internet por querer colocar seus projetos de graça nela, com iniciativas como o j-comi.


Só posso dizer que até que gostei de Negima!, não li tudo, apesar de saber o final, mas é aquilo, muito fanservice com um pouco de shonen, mas eu ainda prefiro Love Hina. Não é ruim, é peculiar, mas é meio complicado de se ler. Mas numa coisa o Akamatsu tem mérito: ele inova muito na diagramação das páginas. Testa muita coisa diferente e fica muito interessante.


Até mais, Zetsubou Sensei! Termina a saga do professor mais pessimista da história dos mangás, com 30 volumes e mais um porrada de episódios de animes divididos em várias temporadas, feitos pelos sádicos do Shaft. Zetsubou é uma grande sátira que arranca muitas risadas, tem sacadas muito geniais e faz referência há muitas coisas. Tem bastante fanbase, eu diria, principalmente graças aos seus animes. (Devem ter umas duas temporadas que chamam "Zetsubou Sensei de novo"...) Simples e complexo, leitura obrigatória para o pessoal que se acha hipster.



Oh! Great! define muito bem o mangá. Uma arte muito bonita com um design cool e com um enredo "jovem", perfeito pros mesmo, além da grande quantidade de fanservice, já de praxe nos mangás do Oh! Great e da Shonen Magazine. A história segue o pequeno Ikki Baby Face que entra no mundo dos Air Treks, espécies de patins que podem voar, e suas gangues, que disputam pra ver quem vai ser o próximo Sky King.

Eu só posso dizer que mesmo a história de Air Gear sendo mal feita e tudo mais, sou um grande fã! Curto muito a arte, e as corridas de patins voadores são muito legais! É uma história bem legal fechadinha em 37 volumes, número que eu adoro. Não é pra todo mundo, mas é uma boa pedida pra um shonen divertido e gostoso de ler.



No ano em que ganha anime, o mangá termina! Vou ser sincero, nunca li o mangá, mas gosto muito do anime, principalmente a segunda temporada, e recomendo essa porra pra todo mundo, afinal, são só 11 volumes! Jonah, um garoto orfã que viu sua família morrer graças a guerra e vive odiando armas, mesmo sabendo manuseá-las, vira um guarda-costas de uma traficante de armas peculiar, Koko Hekmatyar e acaba se apegando bastante a ela.

Armas, bombas, trama policial, personagens carismáticos. Keitaro Takahashi conseguiu construir isso bem em seu mangá, publicado na meio desconhecida Sunday Gene X, casa de mangás como Black Lagoon e Kamisama Dolls.


Nuramago. Youkais. Terminando com lindos 25 volumes, temos Nuramago, o mangá odiado por todos os leitores da Jump no Japão, mas que conseguiu se aguentar na revista graças as vendas de seus volumes e até ganhou um anime com duas temporadas de 26 episódios. Nura é aquilo, eu amo. Conta a história do menino Rikuo, que é o próximo sucessor do grande clã de youkais chamado Nura. Simples né? Mas o moleque não quer assumir o clã e o conflito do mangá é basicamente nisso no começo do mangá.

O mangá começa bem fraco, tendo o traço e o feeling seus principais atrativos. Mas evolui. Tem um dos melhores crescimentos de personagem já feito na Shonen Jump, a partir da segunda metade, o mangá chega a outro nível, não importa mais as batalhas nem nada, você só quer ver o Rikuo crescer mais e mais. Realmente gosto muito, pena ser meio impopular e acabar meio cedo. Não era um mangá pra Shonen Jump, afinal. Sofisticado demais.



Bom, esse não é nem tão importante assim já que foi um fracasso mítico e acabou cancelado com só 2 volumes. Ou será que não? A história do príncipe do espaço Astro que quer colocar ordem no seu planeta invadido por alienígenas não emplacou, mas mesmo tendo sido cancelado, foi importante. Por quê? Porque ele foi simplesmente o primeiro mangá "pequeno", ou melhor dizendo, que estava começando, a ser publicado simultaneamente nos EUA, com o título Barrage. Pode parecer uma conquista pequena, mas é uma conquista.

Eu particularmente gostei do mangá, apesar de ele demorar muito pra engrenar e ser meio fraco. Gosto muito do autor, Kohei Horikoshi, que já fez outra cancelado outra vez na jump com o genial Oumagadoki Doubutsuen, uma lástima. Mas fica a dica: vai pra Magazine! Lá com certeza tem um lugar melhor pra você, Horikoshi, onde você pode fazer mangás bons sem as restrições babacas da Jump.
Mais uma coisa: ele é importante também por causa disso. Sem mais.

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