Guia dos Mangás Finalizados em 2012 [Parte 2/3]

Continuando...



O Passarinho Negão! Finalmente um shoujo! E dessa vez Black Bird. Vou confessar que é um dos shoujos publicados aqui no Brasil que eu mais gosto, tem seus volumes fracos, mas no geral é muito bom e carismático, não entendo porque não ganhou anime... Bom, na história temos uma colegial que se apaixona por seu professor/amigo de infância que posteriormente descobre ser um Yokai, um Tengu, pra ser mais exato. Ela também descobre que é uma peça muito importante no mundo dos Yokai. Esse mangá tem também um dos personagens mais fodas de todos, o Kyo. Bate de frente com o Deus Usui, de Maid-sama!




E finalmente o mangá do habitante do infinito chega ao fim! Sendo publicado desde o ano de 1993, Blade, que já foi publicado no Brasil, porém cancelado junto a falência da Conrad, conta a história de um ninja que foi amaldiçoado com a imortalidade. O que ele tem que fazer para acabar com essa maldição? Simples, matar mil caras maus. Bom, apesar de nunca ter lido muito, Blade é muito recomendado por todos e a arte do mestre Hiroaki Samura, meu amigo... é show.




Sakura Princesa cadê? Mais um shoujo! E dessa vez da Arina Tanemura. Nunca li o mangá e nem quero ler, mas a Arina Tanemura é bem famosa, além de ser uma das autoras com bastantes obras publicadas aqui no Brasil. Um mangá de época. Eu particularmente odeio os mangás da Arina, muito forçados e o traço... é tudo igual, mas tem gente que gosta, e eu respeito.




Finalmente, depois de 6 anos de publicação, acaba FS/N! É um dos raros mangás baseados em alguma coisa que é bom e durou bastante tempo e volumes, geralmente mangás baseados em animes/visual novels/light novels são logo cancelados por ser fracos, durando 2~3 volumes. Esse foi um grande ano pra franquia Fate, com o anime Fate/ZERO feito pelo estúdio [ufotable] dando uma repaginada na franquia e fazendo todo mundo esquecer daquele anime ruim de Fate Stay/Night de 2006.

A história é sobre magos que conseguem invocar heróis poderosos, para lutar no torneio do Cálice Sagrado, que dizem dar um grande poder ao vencedor. Na verdade, é muito mais complexo que isso, mas realmente não vale a pena explicar tudo. Leiam o mangá, só isso. Fiquem longe do anime, se quiserem saber a história, vão para o filme, Fate/Unlimited Blade Works, que conta basicamente a mesma história do anime de Fate Stay/Night, mas é totalmente superior, muito melhor. Um ótimo filme.




Ai ai Hiroyuki Nishimori... Mais um mangá que não deu certo ou você que desistiu? Koutetsu fechando com 9 volumes só, parece não ter caído muito nas graças dos japoneses. O mangá fala sobre um riquinho que acaba perdendo tudo e tem que ser adaptar a vida de pobre. Não é ruim, muito ao contrário, eu até que gostei, porém, não é nada comparado ao grande sucesso do autor, Kyou Kara Ore Wa!!, que é uma obra-prima dos mangás de delinquentes. Talvez na próxima, né Nishimori?




Selo de qualidade Bessatsu Shonen Magazine. Mangá pequeno, 5 volumes, mas foi muito bom. Um survival game bem mais honesto que muita coisa por aí, como Ousama Game. São basicamente colegiais que acabam mexendo com os deuses e se fudendo. Pequeno e vale muito a leitura. É da mesma dupla que está fazendo o mangá de Dragon Collection na Weekly Mangazine, que parece estar até que fazendo um certo sucesso, principalmente com o pessoal da internet no japão, já que os volumes dele sempre entram no top de mais vendidos da Amazon, apesar de não venderem tanto assim.




Dançando na bunda do vampirão! Primeira coisa a se dizer: esqueça aquele anime ridículo de 2010. Agora podemos conversar. É sim um mangá lolicon e tudo, mas mesmo assim é bem interessante, é interessante ver uma vampira dominar um lobisomem pra conseguir cuidar de seu império, lutando contra todo tipo de coisas. Vindo de uma revista bem underground, até que tem bastante gente que conhece, principalmente graças a seu anime. Lembrando que ainda tem um gaiden da série em andamento, chamado Dive in Vampire  Bund. O mangá é publicado em vários lugares do mundo também, e faz sucesso.




Depois de 12 anos de publicação, uma das pratas da casa da Young Magazine chega ao fim com 50 volumes! A história do karateca Kohinata Minoru, e futuramente, Mixed Marcial Artist parece ter entrado no gosto dos japoneses. E tem seus méritos, realmente é um bom mangá de esporte e tudo mais, apesar de ser meio peculiar... Nele tem um Brasileiro chamado Pedro que estupra quase todos os caras do colégio do Minoru. SIM. Mas depois acaba virando amigo da galera....




BAKI! Mais um parte da clássica franquia Baki acabou, com 37 volumes. Ao todo, a franquia já passa dos 100 volumes. A história segue Hanma Baki, um jovem que quer ser o cara mais forte do mundo e arrebentar seu pai. A franquia é bem conhecida pelo seu traço peculiar, além de ter um anime bem clássico também. Não é pra muitos, mas é muito boa. O autor, Keisuke Itagaki, é um dos caras mais corajosos do Japão. Quando seu amigo, Mitsutoshi Shimabukuro (Toriko) foi preso por pedofilia, ele foi o primeiro cara a dar uma força pra ele e tudo mais, enquanto Oda e os outros fura-olhos não estavam nem aí... É, Toriko é basicamente uma homenagem a ele.




Mais um Shonen Jump acabando, pra variar. Esse é bem queridinho pelo povo, já que é bem fofinho e tudo mais. Eu diria que ele foi desenhado pelo Takeshi Obata, mas ok... Foi cancelado com 8 volumes. A história é de um feiticeiro chamado Shion que tem que se casar com uma garota especial pra se livrar de uma maldição, ou algo do tipo. Até que conseguiu durar bastante na Jump, não é ruim, mas também não tem nada demais.




Um cientista maligno vai aprontar todas tentando destruir o mundo na sua sessão da tarde! Sim, e basicamente é isso a sinopse do mangá. Um cara com chuunibyou que acha que é um cientista do mal, apesar de ter sim poderes, e quer destruir o mundo, mas tem que lidar com problemas de gente normal, como família e coisas do tipo. Mangá simpático, mas só. Publicado na Shonen Sunday e fechando com 16 volumes, mais um daqueles mangás simples da Sunday, estilo MÄR e Ueki.




Bokura Ga Ita fechando seu ciclo... esse mangá é muito especial. Terminando com 16 volumes, ele é um dos shoujos mais sensíveis e bonitos que já vi, realmente te toca, algo que muita coisa da Arina Tanemura tenta fazer mas nunca consegue, sempre ficando forçado. Tipo Full moon wo sagashite. Bom, Bokura já teve seu anime e seu boom um tempo atrás, e vale muito a pena, se você é mániaco/a por shoujos, é leitura obrigatória. Pode parecer clichê, afinal, uma menina que recebe atenção do cara mais popular da escola e se apaixona por ele é bem recorrente, mas vale a pena.




Sakamichi no Apollon, outro mangá bem sentimental. Acabando com 9 volumes no mesmo ano em que ganhou um anime, que foi muito bom, dirigido pelo mesmo diretor de Cowboy Bebop e logo após ganhar vários prêmios. É uma história de época, que mostra um nerd interagindo com um delinquente a moda antiga, fazendo amizade com ele e vivendo os dilemas de sua vida com sua ajuda.

Gostei até que bastante desse mangá, não sabia a existência do mesmo antes do anime, mas quando vi o primeiro episódio... pirei. Um anime musical, cujo o foco não é exatamente esse, no nível de Beck? Isso é algo. Só tem um pequeno probleminha: o final. Que final broxante. Corrido. Não dava pra fazer uns 2 volumes a mais e dar um final decente a série? Pelo amor de deus né. Nem que o anime tivesse um final filler.




Mais Mitsuru Adachi. Dessa vez pequeno, só 6 volumes, mas numa revista mensal. Aquela velha história, ou os mangás dele são muito bons, ou muito ruins, não tem meio termo. Ou era o que eu pensava até agora. Q and A não é ruim, mas sofre o mesmo problema de Magico, não é nada. É sobre um garoto que volta pra sua cidade natal e tem que enfrentar o dia-a-dia de lá. Mas ok, é Mitsuru Adachi.

Ainda continua aqui.